da série: GARIMPO INDIEGENA
"it's funny i like me best with a broken heart..."
Sempre tem dessas: o ano acaba, você vai e faz uma lista com os melhores do ano e, entra janeiro, descobre alguma pérola que deveria ter entrado no pódio. Casey Dienel, essa belezinha aí em cima, é uma pianista, cantora e compositora que já virou, rápido assim, meu brand new love affair. Amor à primeira ouvida - e à primeira vista, porque não é só aos ouvidos que ela agrada... Tem 21 aninhos, a idade mais sexy que existe (competindo com 17). Escreve bem pra caramba, como sabe quem frequenta o blogue dela, o que garante letras bem acima da média. Ela fica linda quando desafina. Ela tem um dos top 5 lá-lá-lás da história do vocal feminino. E ela fez um dos melhores discos do ano passado, "Wind-Up Canary", uma mistura de jazz, folk e indie pop que lembra um pouco de Fiona Apple, de Tori Amos, de Nellie McKay e até de Carole King - sem falar que ela também é fã de Pavement e gosta de escrever letras à la Stephen Malkmus - que acabam parecendo clever nonsense, como disse um crítico. Precisa dizer algo mais como recomendação? Num ano que foi recheado de grandes discos de meninas (Joanna Newson, Lisa Germano, Regina Spektor, Nellie McKay, Lily Allen...), esse da Casey Dienel é o meu predileto: adorável e viciante, daquele que acaricia teus ouvidos, que te deixa na maior paz... O disco acaba e tudo que você quer é agradecer por ter conhecido a menina mais doce do mundo.
She's soooo lovely.
(!ENTREVISTA!)
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