* OMBUDSMAN da MUMINHA SUJA diz (mais nova aquisição desse honrado site, cada dia com um staff mais completo!): esse blog anda muito sério, cruz credo! Vou tentar alegrar um pouco o ambiente que a coisa tá feia... Ainda bem que existem almas caridosas que de vez em quando tiram um sarro da minha cara, porque senão tudo estaria bem pior! Tenho uns amigos-da-onça por aí que nem pra me zoar servem, viu... ;P Quando é que eu vou aprender a não levar a porra toda tão a sério? É doença, isso! Nunca entendi porque a Seriedade não consta nos Manuais de Psicopatologia ao lado das esquizofrenias, das psicoses, das depressões e de todas as outras neuroses... Porque é patológico, folks. Eu bem sei. Toda cidade devia ter manicômios onde internar seus Sérios! E tem dias que eu precisaria ser internado num lugar desses. Morro de vergonha por ser tão ridículo ao reler algumas das coisas que eu escrevo aqui... Afe, quanto drama! Quanto chororô! Quanto desfile de melancolia! E pra quê?!.. Quando é que eu vou aprender que ser triste é completamente inútil?... Não serve pra nada. E é bobo demais ser sério: fica até parecendo que a vida é uma coisa importante...
* Não sei vocês, mas eu tô louco pra ver o filme dos Simpsons, que estreia nos cines brazucas no dia 17 de Agosto, o que torna essa première uma ótima opção para que eu me dê um belo dum Presente de Aniversário. Esse ano não tem festa, não...vou comemorar dando (tomara!) trocentas gargalhadas no cinema com as desventuras de Homer, Bart e companhia enquanto tentam salvar o mundo de alguma catástrofe que eles mesmo causaram. Aliás, no site oficial do filme tem uma divertida futilidade para quem quer, como eu, desperdiçar um pouco de seu precioso tempo: um mui legal joguinho de criar personagens simpsonianos. Me senti meio marica ao me entreter com esssas bobices, como se estivesse brincando de pôr roupa na bonequinha, mas acabei me saindo com uma criatura charmosa (vejam ao lado: não é a minha cara?). O sujeito já foi devidamente batizado como Luscious Sponjózus, o galã rock and roll de Springfield, mais sexy que o Mr. Burns, mais sedutor que a barriga de cerveja do Homer, mais horrorshow que os momentos mais sanguinolentos do Itchy and Scratchy Show (eis algo que merece um longa-metragem, também)!
* Não sei vocês, mas eu tô louco pra ver o filme dos Simpsons, que estreia nos cines brazucas no dia 17 de Agosto, o que torna essa première uma ótima opção para que eu me dê um belo dum Presente de Aniversário. Esse ano não tem festa, não...vou comemorar dando (tomara!) trocentas gargalhadas no cinema com as desventuras de Homer, Bart e companhia enquanto tentam salvar o mundo de alguma catástrofe que eles mesmo causaram. Aliás, no site oficial do filme tem uma divertida futilidade para quem quer, como eu, desperdiçar um pouco de seu precioso tempo: um mui legal joguinho de criar personagens simpsonianos. Me senti meio marica ao me entreter com esssas bobices, como se estivesse brincando de pôr roupa na bonequinha, mas acabei me saindo com uma criatura charmosa (vejam ao lado: não é a minha cara?). O sujeito já foi devidamente batizado como Luscious Sponjózus, o galã rock and roll de Springfield, mais sexy que o Mr. Burns, mais sedutor que a barriga de cerveja do Homer, mais horrorshow que os momentos mais sanguinolentos do Itchy and Scratchy Show (eis algo que merece um longa-metragem, também)!
* Assisti ontem ao mais recente filme do GÊNIO IMENSO que é o Lars Von Trier. The Boss Of It All é uma daquelas obras "menores" e de pretensões baixas que o cara faz entre os filmes maiores, num esquema mais lúdico e descompromissado do que o normal, como foi com Os Idiotas ou As Cinco Obstruções. Dando uma pausa antes de completar aquela que tem tudo pra ser a Melhor Trilogia Da História Do Cinema (Dogville - Manderlay - ...) , o enfant terrible do cinema dinamarquês fez uma comédia de primeiríssima linha: o filme é divertidíssimo, de gargalhar, mas está repleto de provocação e de material pra refexão - tought provoking stuff, como diria um crítico gringo. Lars é obcecado com a questão da Autoridade, do Abuso de Poder e dos Dilemas Éticos enfrentados por gente com meios para causarem grandes desgraças. É disso que trata esse O Chefão De Tudo - desde já um dos melhores filmes do ano. O Lars Von Trier é o meu cineasta predileto, o que eu mais admiro e pago-pau, e com certeza um dos artistas mais relevantes do mundo, hoje em dia, mesmo que seja um diabinho que não pára de nos alfinetar com suas tiradas sarcásticas e arrastar nossa cara na lama mostrando o quanto o ser humano não presta. Nunca fui muito fã de misantropia, mas o Lars Von Trier é um sujeito que consegue ser misantrópico e genial ao mesmo tempo. Incrível. Há rumores de que em 2008 vem aí um petardo trieriano absolutamente sensacional: o novo filme do cara vai se chamar "ANTICHRIST" (!!!) e será uma espécie de fábula bíblica às avessas sugerindo que não foi Deus mas sim o bom e velho Capeta o responsável pela criação do mundo. Isso promete taaanto!
* Como é que ninguém nunca me falou que Joe Strummer solo prestava? Presta. E como presta! Antes eu pensava que o The Clash tinha gastado toda a genialidade que tinha nos anos 70, cometendo aqueles três álbuns perfeitos que, pra mim, já colocam a banda entre as cinco melhores daquela década, mas que depois se desencaminhou... A maldição de ter composto um clássico do tamanho do London Calling acabou sendo um fardo muito grande nos ombros de Joe, Mick e companhia - e eles nunca chegaram perto de compor um sucessor à altura. Tudo bem que os mega-hits cláshicos são dos anos 80 ("Should I Stay Or Should I Go" e "Rock The Casbah"), mas o Sandinista!, apesar de uma meia dúzia de músicas brilhantes, é chato, excessivo, pedante, pouco rock and roll - e com certeza não precisava ser um disco triplo interminável. Os outros álbuns oitentistas do Clash também considero muito fracos comparados com os dos anos 70. Pois então: pra mim, o fodaço Global A Go-Go, do Joe Strummer & The Mescaleros, é o disco que o Clash devia ter feito depois do London Calling. Puta disco foda. Chamar de punk é pouco: isso é world music, reggae, dub, folk, música latina e mais uma pá de coisas. Baixei a discografia completa e tô gostando de quase tudo. Aliás, boa dica: está pra ser lançado o promissor documentário Joe Strummer: The Future Is Unwritten, dirigido pelo Julien Temple, o cara por trás das câmeras no ótimo O Lixo e A Fúria, aquele sobre os Sex Pistols...
* O Mágico de Oz para o Homem de Lata: "As for you, my galvanized friend, you say you want a heart! You don't know how lucky you are not to have one! Hearts are no good unless they can be made unbreakable!" E a pergunta que não quer calar, presente em todo Questionário Para Admissão de Novos Emos na Associação dos Sentimentalóides Anônimos: se eu fosse o Latonildo, ia pedir pro Wizard of Oz me dar um coração?
Mas claro que sim! Eu sou masoquista pra caralho!
* Como é que ninguém nunca me falou que Joe Strummer solo prestava? Presta. E como presta! Antes eu pensava que o The Clash tinha gastado toda a genialidade que tinha nos anos 70, cometendo aqueles três álbuns perfeitos que, pra mim, já colocam a banda entre as cinco melhores daquela década, mas que depois se desencaminhou... A maldição de ter composto um clássico do tamanho do London Calling acabou sendo um fardo muito grande nos ombros de Joe, Mick e companhia - e eles nunca chegaram perto de compor um sucessor à altura. Tudo bem que os mega-hits cláshicos são dos anos 80 ("Should I Stay Or Should I Go" e "Rock The Casbah"), mas o Sandinista!, apesar de uma meia dúzia de músicas brilhantes, é chato, excessivo, pedante, pouco rock and roll - e com certeza não precisava ser um disco triplo interminável. Os outros álbuns oitentistas do Clash também considero muito fracos comparados com os dos anos 70. Pois então: pra mim, o fodaço Global A Go-Go, do Joe Strummer & The Mescaleros, é o disco que o Clash devia ter feito depois do London Calling. Puta disco foda. Chamar de punk é pouco: isso é world music, reggae, dub, folk, música latina e mais uma pá de coisas. Baixei a discografia completa e tô gostando de quase tudo. Aliás, boa dica: está pra ser lançado o promissor documentário Joe Strummer: The Future Is Unwritten, dirigido pelo Julien Temple, o cara por trás das câmeras no ótimo O Lixo e A Fúria, aquele sobre os Sex Pistols...
* O Mágico de Oz para o Homem de Lata: "As for you, my galvanized friend, you say you want a heart! You don't know how lucky you are not to have one! Hearts are no good unless they can be made unbreakable!" E a pergunta que não quer calar, presente em todo Questionário Para Admissão de Novos Emos na Associação dos Sentimentalóides Anônimos: se eu fosse o Latonildo, ia pedir pro Wizard of Oz me dar um coração?
Mas claro que sim! Eu sou masoquista pra caralho!
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