OS 100 FILMES DA MINHA VIDA.
Eu sei que ninguém perguntou! Mesmo assim vou responder a essa pergunta que eu sempre fico com vontade de perguntar pros outros (principalmente pra todos esses caras que tem brógues de cinema e todos esses críticos fodões por aí). "Quais são os filmes da tua vida?" Não aqueles que merecem um certo prêmio quando analisados por critérios "objetivos". Não aqueles que por um certo consenso crítico merecem o título de "melhores". A pergunta é mais simples: quais os filmes que cê mais curtiu? Que mais te marcaram a vida? Que você assistiu grudado na tela e com uma ereção psíquica full-time? Que te fizeram sair do cinema gritando uaaaaaau! pelos corredores do shopping ou pelas ruas da vizinhança? É essa a pergunta que me deu vontade de responder aqui, mesmo sem ter sido perguntado.
Eu não teria q me explicar, mas acho bom só dizer umas coisinhas pra num ter briga... Essa listinha não tem nenhuma pretensão de dizer objetivamente quais são os melhores filmes de todos os tempos. Todo mundo sabe que não existe nenhum termômetro objetivo pra julgar o valor dessas coisas (a crítica de cinema não é uma ciência...); e, além do mais, eu num assisti nem 5% dos filmes produzidos na história da humanidade pra poder ter a pretensão de dizer qualquer coisa com um "de todos os tempos" no final.
Essa listinha também ñ é algo que leve em consideração coisas como Importância Histórica, Impacto Popular, Influência na Sociedade, Prêmios Ganhos, Relevância para o Desenvolvimento do Cinema etc. etc. etc... É por isso que eu posso não levar em conta certos filmes e diretores q certamente deveriam marcar presença numa lista com pretensões à "objetividade". Não, não coloquei Cidadão Kane nem nada de Orson Welles. Não coloquei O Encouraçado Potemkin nem nada do Eiseinstein. Não coloquei nada do expressionismo alemão nem do neo-realismo italiano nem da nouvelle vague, mesmo tendo a noção clara de como foram movimentos importantes para a história do cinema - não quis fingir que gosto de certos filmes só porque são considerados "importantes". Não coloquei nada do Godard, do Pasolini ou do Antonioni porque, sinceramente, são caras q eu acho mto superestimados, que não me dizem muita coisa, que me irritam, me insultam, me deixam entendiado. Enfim, não vou fingir que gosto só porque um monte de crítico paga-pau. E é claro que num vou dei bola pr'esses filminhos americanos água-com-açúcar que alguns críticos adoram adorar. Num vem não: nada de Casablanca. Nada de E O Vento Levou.
Sei que alguns nunca vão entender certos filmes que eu amo. Pra alguns o Vincent Gallo sempre mais ser um babaca depressivo e auto-destrutivo e Buffalo '66 uma bobagenzinha do cinema indie americano (como explicar porque eu adoro tanto esse lance?). Alguns vão sempre achar que o Clube da Luta é só um filme estúpido sobre caras que gostam de se espancar (e eu que acho esse um Manifesto Existencialista Atemporal e um Retrato do Vazio Existencial na Sociedade Capitalista...). Alguns vão sempre dizer que o Persona num passa de um exercício vazio de cabecice e pretensão, que o E Tua Mãe Também é somente um engraçadinho "filme de entretenimento" (tsk, tsk...) latino-americano, que o Before Sunrise e o Before Sunset são somente filmes românticos sem nada de mais... etc. etc. etc.
Eu não tenho tempo pra explicar porque gosto tanto desses filmes. Tô fazendo a lista exatamente porque não tenho tempo nem paciência pra ficar me explicando e dando razões para gostar do que gosto. Tô sentindo que o meu projeto original, que era escrever sobre todos os Filmes da Minha Vida, não vai se realizar tão cedo. Vou fazendo aos poucos. Por enqto só deixo aí registrada a Hierarquia Emocional com os filmes que mais marcaram minha vida, os filmes que eu mais tenho vontade de reassistir, os filmes que me fizeram ser o que sou, os filmes que se tornaram quem eu sou, que carrego dentro de mim, estampados na alma, pra sempre.
Esses são os filmes que mais marcaram a minha vida, em suas variadas fases. Não teve jeito e tive que homenagear certas semi-podreiras que eu curti absurdos na infância e a pré-adolescência, mesmo que hoje, com a minha chatice crítica adquirida, eu os julgue meio toscos e não muito valiosos. Pânico num pudia faltar, pessoal - num façam cara feia... :) Em 1996 eu tinha 12 aninhos e ver isso no cinema foi uma Puta Experiência Hardcore. Eu que em matéria de filme de terror só conhecia os Brinquedos Assassinos, os Sextas-Feiras Treze e os Halloweens que a Band passava de madrugada, fiquei realmente fissurado no Filme de Terror De Verdade (e Hiper-Cool) do Wes Craven (além de, óbvio, ter caído perdidamente apaixonado pela Neve Campbell). Foi um filme importante para a minha Formação como Ser Humano, tá?!
E.T. também não podia faltar. A cena das bicicletinhas decolando em direção a Lua foi pra mim um Experiência Mística Transcendental, tá!? Aquilo me fazia chorar de emoção quinêm uma criancinha quando eu tinha, sei lá, 9 ou 10 anos de idade - enfim, quando eu era uma criancinha (tô desculpado???). É claro que A Lista de Schindler ou Munique são filmes muito mais relevantes e poderosos, mas tive que escolher E.T. dentre todos os Spielbergs por razões emocionais.
Certos filmes, tipo Seven, A Outra História Americana e Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes me marcaram muito na adolescência, apesar de hoje eu não ser tão fanático por eles. Mas rola uma nostalgia que me fez preferir eles a outros filmes que eu certamente acho "melhores", mas que me marcaram menos e tiveram menos importância e menos impacto.
Há certos filmes que eu não vejo faz muitos anos. Nem lembro direito da história de muitos deles. Se vocês me perguntarem do que trata O Silêncio, do Mohsen Makhmalbaf, eu vou ter que responder que, sinceramente, não tenho a mínima idéia. Se me perguntarem porque ele é um filme tão bom, vou ser obrigado a dizer que não me lembro... ;-) Alguns vão achar q eu só tô querendo ser chique e cult colocando filmes iranianos na lista. Juro que num é por isso. Só lembro disso: de ter saído de "O Silêncio" realmente admirado, embasbacado, num "estado poético", dizendo "uau!" meio sem saber porquê. Enfim, há filmes de que não me lembro quase nada, só de que me senti a fim de gritar "uaaaaau!" ao fim deles.
Filmes brasileiros são poucos, e eu confesso não ser muito patriota em termos de cinema. Sei que vão me achar ridículo por dizer isso, mas meu cineasta nacional predileto é mesmo o Jorge Furtado. Só num pus o Ilha das Flores porque é curta. Pus um Walter Salles, um Fernando Meirelles, e nada mais. Só coloquei um Glauber Rocha meio que como prêmio de consolação, porque tenho uma certa antipatia pela maioria das coisas que vi do cara: Terra em Transe me pareceu tão arrogante e tão artificial que eu nem aguentei chegar até a metade e a Idade da Terra é de longe um dos filmes mais insuportáveis que eu já vi (eu confesso: NÃO ENTENDI PORRA NENHUMA!). O único dia em que o Glauber Rocha estará no topo de alguma lista minha será no dia em que eu fizer a Lista FILMES MAIS NÃO-ENTENDI-PORRA-NENHUMA QUE JÁ VI (2o lugar, depois de A Idade da Terra, vai ser de O Espelho do Tarkovski).
Filmes velhos são meio que exceção. Tô só começando a explorar o cinema das décadas mais afastadas de nós no tempo, ainda conheço muito pouco - e me conecto muito mais com certos "filmes jovens e inteligentes" de tempos recentes (Adeus Lênin, Brilho Eterno, Réquiem Para Um Sonho, Edukators...). Ainda assim, umas velharias num podiam faltar, e não é só por "respeito" ao passado não, são filmes que eu realmente adoro: alguns Frank Capras (escolhi A Felicidade Não se Compra, que é sim um dramalhão populista e apelativo, mas que eu não consigo não gostar, e Aconteceu Naquela Noite, possivelemente a melhor comédia romântica q já vi), um excelente Richard Brooks (Gata em Teto de Zinco Quente, filme que me fez virar fã do Paul Newman), um delicioso Billy Wilder (O Pecado Mora Ao Lado - ohhh Marilyn...) etc.
Meus diretores prediletos comparecem com mais de um filme, não vi motivo pra me proibir isso. São, portanto, 3 do Lars Von Trier, 3 do Woody Allen, 2 do Mike Leigh, 2 do David Fincher, 2 do John Cassavetes, 2 do Abel Ferrara, 2 do Dennis Hopper, 2 do Jorge Furtado. Grandes diretores ficaram de fora, mas não posso fazer nada... Infelizmente, nem Godard, nem Orson Welles, nem Francis Ford Coppola, nem Antonioni, nem Pasolini, chegaram a realmente fazer um filme que me fizesse gritar "uau". Como eu já disse, não vou fingir que gosto só porque esses caras são considerados "grandes".
Ah, sim, a Violência! Às vezes o crítico chato se levanta em mim e fica falando muito mal de coisas como a "glamourização da violência" ou o fato de que muito filme por aí se centra em personagens metidos a machões que só cometem atos insensíveis e cruéis - enfim, essas críticas de mariquinha, que são sempre as mocinhas meigas que mais fazem. Mas a verdade é que eu, lá no fundo da minha alma imunda, lá onde moram meus impulsos assassinos e minha ira reprimida, A-DO-RO um pouco da boa e velha Ultra-Violência!!! Vocês não? Então me perdoem, mas tive que colocar Oldboy, Hana-Bi, Cães De Aluguel, Ms. 45 - Anjo Da Vingança e Vício Frenético - todas essas obras-primas do Sangue Jorrante e da Brutalidade Sem-Noção. Kill Bill eu realmente acho não tão bom qto qualquer desses aí.
Tenho a ambição de escrever resenhonas para muitos desses filmes ainda, mas por eqto a preguiça - e a falta de coragem frente a imensidão da tarefa - não me deixaram escrever muito mais do que está aí disponível nessa pobre seçãozinha de cinema da Muminha. Eu sou muito tonto. Escrevi sobre muitos filmes que não gosto muito, que não foram nenhum pouco importantes pra mim, e não escrevi nada sobre os filmes mais importantes que já vi. Aos poucos eu vou tentar me concentrar em escrever - em modo GONZO, claro, pois é assim que eu gosto - textos maiores explicando melhor as Razões do Meu Amor (ui).
Podem brigar, eu deixo. Mais que isso: eu gostaria muito. Adoraria saber quais são os filmes da vida de vocês, 5 ou 6 leitores desse bloguito perdido na blogosfera e que é mais impopular que Hitler entre os judeus (viva a arte da auto-derrisão!!!). Podem reclamar pelas omissões imperdoáveis (Matrix! Star Wars! Pulp Fiction! Apocalypse Now! Sociedade dos Poetas Mortos! O Poderoso Chefão! O Rei Leão! Mary Poppins! O Mágico de Óz!). Podem sugerir que certas coisas tão muito em cima e que outras estão muito embaixo. Eu não me ofendo.
Essas listas nunca dão muito certo. Amanhã já vou ter mudado de idéia sobre uma pá de coisa. Mas quis fazer mesmo assim. Tava querendo fazer isso faz muito tempo. E se eu fosse esperar minhas opiniões atingirem um estado definitivo e imutável pra só depois revelar minhas preferências, ia esperar pra sempre... Enfim, neste exato momento, em 6 de maio de 2006, com toda a escassez de conhecimento digna dos meus 21 aninhos de idade, são estes os MEUS CEM FILMES PREDILETOS. Voilà (fiz um negócio classudo, com as capinhas, os títulos originais e os anos de lançamento):
!!QUERO VER A LISTA COMPLETA!!
Eu não teria q me explicar, mas acho bom só dizer umas coisinhas pra num ter briga... Essa listinha não tem nenhuma pretensão de dizer objetivamente quais são os melhores filmes de todos os tempos. Todo mundo sabe que não existe nenhum termômetro objetivo pra julgar o valor dessas coisas (a crítica de cinema não é uma ciência...); e, além do mais, eu num assisti nem 5% dos filmes produzidos na história da humanidade pra poder ter a pretensão de dizer qualquer coisa com um "de todos os tempos" no final.
Essa listinha também ñ é algo que leve em consideração coisas como Importância Histórica, Impacto Popular, Influência na Sociedade, Prêmios Ganhos, Relevância para o Desenvolvimento do Cinema etc. etc. etc... É por isso que eu posso não levar em conta certos filmes e diretores q certamente deveriam marcar presença numa lista com pretensões à "objetividade". Não, não coloquei Cidadão Kane nem nada de Orson Welles. Não coloquei O Encouraçado Potemkin nem nada do Eiseinstein. Não coloquei nada do expressionismo alemão nem do neo-realismo italiano nem da nouvelle vague, mesmo tendo a noção clara de como foram movimentos importantes para a história do cinema - não quis fingir que gosto de certos filmes só porque são considerados "importantes". Não coloquei nada do Godard, do Pasolini ou do Antonioni porque, sinceramente, são caras q eu acho mto superestimados, que não me dizem muita coisa, que me irritam, me insultam, me deixam entendiado. Enfim, não vou fingir que gosto só porque um monte de crítico paga-pau. E é claro que num vou dei bola pr'esses filminhos americanos água-com-açúcar que alguns críticos adoram adorar. Num vem não: nada de Casablanca. Nada de E O Vento Levou.
Sei que alguns nunca vão entender certos filmes que eu amo. Pra alguns o Vincent Gallo sempre mais ser um babaca depressivo e auto-destrutivo e Buffalo '66 uma bobagenzinha do cinema indie americano (como explicar porque eu adoro tanto esse lance?). Alguns vão sempre achar que o Clube da Luta é só um filme estúpido sobre caras que gostam de se espancar (e eu que acho esse um Manifesto Existencialista Atemporal e um Retrato do Vazio Existencial na Sociedade Capitalista...). Alguns vão sempre dizer que o Persona num passa de um exercício vazio de cabecice e pretensão, que o E Tua Mãe Também é somente um engraçadinho "filme de entretenimento" (tsk, tsk...) latino-americano, que o Before Sunrise e o Before Sunset são somente filmes românticos sem nada de mais... etc. etc. etc.
Eu não tenho tempo pra explicar porque gosto tanto desses filmes. Tô fazendo a lista exatamente porque não tenho tempo nem paciência pra ficar me explicando e dando razões para gostar do que gosto. Tô sentindo que o meu projeto original, que era escrever sobre todos os Filmes da Minha Vida, não vai se realizar tão cedo. Vou fazendo aos poucos. Por enqto só deixo aí registrada a Hierarquia Emocional com os filmes que mais marcaram minha vida, os filmes que eu mais tenho vontade de reassistir, os filmes que me fizeram ser o que sou, os filmes que se tornaram quem eu sou, que carrego dentro de mim, estampados na alma, pra sempre.
Esses são os filmes que mais marcaram a minha vida, em suas variadas fases. Não teve jeito e tive que homenagear certas semi-podreiras que eu curti absurdos na infância e a pré-adolescência, mesmo que hoje, com a minha chatice crítica adquirida, eu os julgue meio toscos e não muito valiosos. Pânico num pudia faltar, pessoal - num façam cara feia... :) Em 1996 eu tinha 12 aninhos e ver isso no cinema foi uma Puta Experiência Hardcore. Eu que em matéria de filme de terror só conhecia os Brinquedos Assassinos, os Sextas-Feiras Treze e os Halloweens que a Band passava de madrugada, fiquei realmente fissurado no Filme de Terror De Verdade (e Hiper-Cool) do Wes Craven (além de, óbvio, ter caído perdidamente apaixonado pela Neve Campbell). Foi um filme importante para a minha Formação como Ser Humano, tá?!
E.T. também não podia faltar. A cena das bicicletinhas decolando em direção a Lua foi pra mim um Experiência Mística Transcendental, tá!? Aquilo me fazia chorar de emoção quinêm uma criancinha quando eu tinha, sei lá, 9 ou 10 anos de idade - enfim, quando eu era uma criancinha (tô desculpado???). É claro que A Lista de Schindler ou Munique são filmes muito mais relevantes e poderosos, mas tive que escolher E.T. dentre todos os Spielbergs por razões emocionais.
Certos filmes, tipo Seven, A Outra História Americana e Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes me marcaram muito na adolescência, apesar de hoje eu não ser tão fanático por eles. Mas rola uma nostalgia que me fez preferir eles a outros filmes que eu certamente acho "melhores", mas que me marcaram menos e tiveram menos importância e menos impacto.
Há certos filmes que eu não vejo faz muitos anos. Nem lembro direito da história de muitos deles. Se vocês me perguntarem do que trata O Silêncio, do Mohsen Makhmalbaf, eu vou ter que responder que, sinceramente, não tenho a mínima idéia. Se me perguntarem porque ele é um filme tão bom, vou ser obrigado a dizer que não me lembro... ;-) Alguns vão achar q eu só tô querendo ser chique e cult colocando filmes iranianos na lista. Juro que num é por isso. Só lembro disso: de ter saído de "O Silêncio" realmente admirado, embasbacado, num "estado poético", dizendo "uau!" meio sem saber porquê. Enfim, há filmes de que não me lembro quase nada, só de que me senti a fim de gritar "uaaaaau!" ao fim deles.
Filmes brasileiros são poucos, e eu confesso não ser muito patriota em termos de cinema. Sei que vão me achar ridículo por dizer isso, mas meu cineasta nacional predileto é mesmo o Jorge Furtado. Só num pus o Ilha das Flores porque é curta. Pus um Walter Salles, um Fernando Meirelles, e nada mais. Só coloquei um Glauber Rocha meio que como prêmio de consolação, porque tenho uma certa antipatia pela maioria das coisas que vi do cara: Terra em Transe me pareceu tão arrogante e tão artificial que eu nem aguentei chegar até a metade e a Idade da Terra é de longe um dos filmes mais insuportáveis que eu já vi (eu confesso: NÃO ENTENDI PORRA NENHUMA!). O único dia em que o Glauber Rocha estará no topo de alguma lista minha será no dia em que eu fizer a Lista FILMES MAIS NÃO-ENTENDI-PORRA-NENHUMA QUE JÁ VI (2o lugar, depois de A Idade da Terra, vai ser de O Espelho do Tarkovski).
Filmes velhos são meio que exceção. Tô só começando a explorar o cinema das décadas mais afastadas de nós no tempo, ainda conheço muito pouco - e me conecto muito mais com certos "filmes jovens e inteligentes" de tempos recentes (Adeus Lênin, Brilho Eterno, Réquiem Para Um Sonho, Edukators...). Ainda assim, umas velharias num podiam faltar, e não é só por "respeito" ao passado não, são filmes que eu realmente adoro: alguns Frank Capras (escolhi A Felicidade Não se Compra, que é sim um dramalhão populista e apelativo, mas que eu não consigo não gostar, e Aconteceu Naquela Noite, possivelemente a melhor comédia romântica q já vi), um excelente Richard Brooks (Gata em Teto de Zinco Quente, filme que me fez virar fã do Paul Newman), um delicioso Billy Wilder (O Pecado Mora Ao Lado - ohhh Marilyn...) etc.
Meus diretores prediletos comparecem com mais de um filme, não vi motivo pra me proibir isso. São, portanto, 3 do Lars Von Trier, 3 do Woody Allen, 2 do Mike Leigh, 2 do David Fincher, 2 do John Cassavetes, 2 do Abel Ferrara, 2 do Dennis Hopper, 2 do Jorge Furtado. Grandes diretores ficaram de fora, mas não posso fazer nada... Infelizmente, nem Godard, nem Orson Welles, nem Francis Ford Coppola, nem Antonioni, nem Pasolini, chegaram a realmente fazer um filme que me fizesse gritar "uau". Como eu já disse, não vou fingir que gosto só porque esses caras são considerados "grandes".
Ah, sim, a Violência! Às vezes o crítico chato se levanta em mim e fica falando muito mal de coisas como a "glamourização da violência" ou o fato de que muito filme por aí se centra em personagens metidos a machões que só cometem atos insensíveis e cruéis - enfim, essas críticas de mariquinha, que são sempre as mocinhas meigas que mais fazem. Mas a verdade é que eu, lá no fundo da minha alma imunda, lá onde moram meus impulsos assassinos e minha ira reprimida, A-DO-RO um pouco da boa e velha Ultra-Violência!!! Vocês não? Então me perdoem, mas tive que colocar Oldboy, Hana-Bi, Cães De Aluguel, Ms. 45 - Anjo Da Vingança e Vício Frenético - todas essas obras-primas do Sangue Jorrante e da Brutalidade Sem-Noção. Kill Bill eu realmente acho não tão bom qto qualquer desses aí.
Tenho a ambição de escrever resenhonas para muitos desses filmes ainda, mas por eqto a preguiça - e a falta de coragem frente a imensidão da tarefa - não me deixaram escrever muito mais do que está aí disponível nessa pobre seçãozinha de cinema da Muminha. Eu sou muito tonto. Escrevi sobre muitos filmes que não gosto muito, que não foram nenhum pouco importantes pra mim, e não escrevi nada sobre os filmes mais importantes que já vi. Aos poucos eu vou tentar me concentrar em escrever - em modo GONZO, claro, pois é assim que eu gosto - textos maiores explicando melhor as Razões do Meu Amor (ui).
Podem brigar, eu deixo. Mais que isso: eu gostaria muito. Adoraria saber quais são os filmes da vida de vocês, 5 ou 6 leitores desse bloguito perdido na blogosfera e que é mais impopular que Hitler entre os judeus (viva a arte da auto-derrisão!!!). Podem reclamar pelas omissões imperdoáveis (Matrix! Star Wars! Pulp Fiction! Apocalypse Now! Sociedade dos Poetas Mortos! O Poderoso Chefão! O Rei Leão! Mary Poppins! O Mágico de Óz!). Podem sugerir que certas coisas tão muito em cima e que outras estão muito embaixo. Eu não me ofendo.
Essas listas nunca dão muito certo. Amanhã já vou ter mudado de idéia sobre uma pá de coisa. Mas quis fazer mesmo assim. Tava querendo fazer isso faz muito tempo. E se eu fosse esperar minhas opiniões atingirem um estado definitivo e imutável pra só depois revelar minhas preferências, ia esperar pra sempre... Enfim, neste exato momento, em 6 de maio de 2006, com toda a escassez de conhecimento digna dos meus 21 aninhos de idade, são estes os MEUS CEM FILMES PREDILETOS. Voilà (fiz um negócio classudo, com as capinhas, os títulos originais e os anos de lançamento):
!!QUERO VER A LISTA COMPLETA!!
Os 20 primeiros:
01. CLUBE DA LUTA
02. DOGVILLE
03. MAGNÓLIA
04. NAKED
05. PERSONA
06. ANTES DO AMANHECER / ANTES DO PÔR-DO-SOL
07. E TUA MÃE TAMBÉM...
08. BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS
09. BUFFALO '66
10. AMNÉSIA
11. 21 GRAMAS
12. A ÚLTIMA NOITE
13. O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN
14. ADEUS LÊNIN
15. LARANJA MECÂNICA
16. A LIBERDADE É AZUL
17. DANÇANDO NO ESCURO
18. ÔNIBUS 174
19. SEVEN - OS SETE PECADOS CAPITAIS
20. CORAÇÃO SELVAGEM
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