sexta-feira, 24 de dezembro de 2004

< RESENHOLA FRESCA SAINDO... >

o único texto inédito...
"DOGMA DO AMOR" , de Thomas Vinterberg
(It's All About Love)



"Em meados dos anos 90, dois diretores dinamarqueses, hoje já bastante conhecidos da crítica cinematográfica e dos amantes do cinema não-comercial, arquitetaram um novo movimento radicalmente minimalista e anti-hollywoodiano. O Dogma 95, que teve seu manifesto publicado por Thomas Vinterberg e Lars Von Trier em 1995, se engajou num cinema que prescindia propositalmente de todas as peripécias técnicas que o cinemão comercial americano tanto vem utilizando nos últimos 50 anos ou mais. Com isso, os dinamarqueses intentavam fazer uma arte anti-burguesa, altamente iconoclasta, bem low-fi, de baixo orçamento e alta polêmica.

Nos 10 mandamentos do "Voto de Castidade" do Dogma se podia encontrar uma série de proibições, principalmente relacionadas com a tecnologia a ser utilizada (ou a ser evitada) no filme. Era proibido incorporar objetos externos à locação, usar trilha sonora, voice-overs ou iluminação especial, filmar usando gruas ou qualquer câmera que não fosse segurada por mãos humanas e trêmulas, contar histórias com flashbacks e "alienação geográfica" e que contivessem "ações superficiais" como assassinatos e disparos de arma... Back to basics: uma idéia na cabeça e uma câmera na mão. O cinema nu: sem efeitos especiais, sem maquiagens, sem ornamentos. . ." LEIA O TEXTO TODO