NOITE DAS MUSAS, ontem, no Studio SP. Que eu curto pacas róquenrou com vocais femininos não é segredo, mas são poucas as chances de ver de perto lindas e talentosas garotas fazendo um barulhinho bom... Do Leela eu conhecia pouco e gostava só um tantinho - minha vizinha de quarto na Cicerolândia me fez desconfiar de que era uma bandinha bem mazomeno: "O Leela já foi bom, era um hardcore alegrinho mó bonitinho, mas depois de música do brinquedo estragou..." Eu também não tinha curtido o semi-hit deles, que tocou bastante em certas FMs por aí, que tinha aquele refrãozinho crico "Eu / Só Quero / Brincar com você!" O lance é eu já tinha visto a vocalista na MTV e tinha ficado, digamos, encantado com a beleza dela. Se o show fosse ruim, pelo menos eu poderia ficar deliciando meus olhos ao olhar de perto para miss Bianca Jordão, a maior sex symbol do rock nacional (que mané Paula Toller, ô...).
E o show do Leela é legal. Não é emo porque emo é aquela coisa "ai como a vida é dura e ai quero me matar" e o Leela tá de bem com a vida, obrigado. Lembra Breeders, Elastica, Blondie, ou mesmo um Green Day com vocal feminino. Mas a atração principal mesmo é a Bianca... que mulherão, fellas! Valeu a noite só estar ali na primeira fila, frente àquele espetáculo de mulher, com aquelas mechas de cabelo louro caindo pela cara, os dedos com unhas vermelhas correndo pelo braço da guitarra, com um vestidinho sexy de matar... É de deixar louca a libido de qualquer um... =D
E o show do Leela é legal. Não é emo porque emo é aquela coisa "ai como a vida é dura e ai quero me matar" e o Leela tá de bem com a vida, obrigado. Lembra Breeders, Elastica, Blondie, ou mesmo um Green Day com vocal feminino. Mas a atração principal mesmo é a Bianca... que mulherão, fellas! Valeu a noite só estar ali na primeira fila, frente àquele espetáculo de mulher, com aquelas mechas de cabelo louro caindo pela cara, os dedos com unhas vermelhas correndo pelo braço da guitarra, com um vestidinho sexy de matar... É de deixar louca a libido de qualquer um... =D
Já o Bluebell, banda indie-rock chefiada pela lindinha Bel Garcia, é uma preciosidade. Musicalmente, bem superior ao Leela, um som mais bem trabalhado, mais interessante, com letras (pelo que deu pra sacar) bem mais sofisticadas. E a Bel tem carisma, presença de palco, simpatia - e uma voz que, apesar de "magrinha", dá conta do recado. Tem tudo pra ser uma das bandas mais legais do Brasil - tô louco atrás do primeiro disco deles, o Slow Motion Ballet, que infelizmente não estava sendo vendido por lá ontem. O nome da banda também achei brilhante, meio que se referindo à leve melancolia por trás do som e da Bel, que é uma menina kind of blue, meio que a Aimee Mann do rock brasileiro independente... Blue Bel Garcia, you're so lovely!...
E, vejam só, a terceira musa da noite estava no público, circulando entre nós, pobres mortais. Adivinhem só quem assistiu o show inteiro do Bluebell quase do meu lado, sentadinha num sofá, meio solitária? A Pitty. Pois é. Aquela mesma do "o importante é ser você, mesmo que seja bizarrô, bizarrô, bizarrô..." Até curto uma ou outra coisa da carreira dela (tipo "Teto de Vidro") e até acho que ela tem uma "atitude" legal, bem mais legal do que o estilo Courtney Love de ser uma mina porra-louca. Até curtiria voltar pra casa me dizendo que conheci a Pitty. Mas fiquei com vergonha de ir lá dizer oi e todo o blá-blá-blá falso e artificial que as pessoas sempre dizem: admiro muito sua música, você é demais, me dá um autógrafo... a gente nunca sabe se as estrelas querem ser reconhecidas e cumprimentadas, ou se querem ser deixadas em paz. Eu até ensaiei coisas pra dizer pra Pitty pra começar uma conversa ("ei, você é a Pitty ou é uma sósia?" - achei muito imbecil da minha parte...). Desencanei. Num tenho coragem de puxar papo nem com as meninas indie normais, imagina com as celebridades!...
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